A música está na minha cabeça
Rafaela Jacinto
A poesia de Rafaela é desviante, fazendo questão em não se inscrever em nenhuma corrente, pois as correntes são para quem está agrilhoado.
Ela exige amor, um que clama pela exposição das cicatrizes deixadas pela ruínas duma sociedade pós-capitalista, assente numa partitura de resistência que oferece tanto de mundano como de épico, não fossem ambas dar a outra face. Ou nas belas palavras de Vaneigem: "Aqueles que falam de revolução e de luta de classes sem se referir à vida quotidiana, sem compreender aquilo que há de subversivo no amor, de positivo na recusa do constrangimento, estes carregam na boca um cadáver”
"Estamos no Inverno, faz frio e ouvimos música enquanto tentamos esquecer que não temos quem nos aqueça os pés e nos prepare uma salada de frutas. Confirmamos a morte próxima, não, não confirmamos, não temos quem nos ouça, quem nos faça sentir semelhantes, alguém que nos nomeie. Somos nós que gritamos o nosso nome, mas o nome não quer dizer nada, a nossa identidade é fluída. Está a ver? Como fazer com que você que me lê, se identifique comigo? Deus está morto, viva o marketing. Parabéns, acaba de adquirir poesia sincera, irónica e catastrófica.
Rafaela Jacinto
A poesia de Rafaela é desviante, fazendo questão em não se inscrever em nenhuma corrente, pois as correntes são para quem está agrilhoado.
Ela exige amor, um que clama pela exposição das cicatrizes deixadas pela ruínas duma sociedade pós-capitalista, assente numa partitura de resistência que oferece tanto de mundano como de épico, não fossem ambas dar a outra face. Ou nas belas palavras de Vaneigem: "Aqueles que falam de revolução e de luta de classes sem se referir à vida quotidiana, sem compreender aquilo que há de subversivo no amor, de positivo na recusa do constrangimento, estes carregam na boca um cadáver”
"Estamos no Inverno, faz frio e ouvimos música enquanto tentamos esquecer que não temos quem nos aqueça os pés e nos prepare uma salada de frutas. Confirmamos a morte próxima, não, não confirmamos, não temos quem nos ouça, quem nos faça sentir semelhantes, alguém que nos nomeie. Somos nós que gritamos o nosso nome, mas o nome não quer dizer nada, a nossa identidade é fluída. Está a ver? Como fazer com que você que me lê, se identifique comigo? Deus está morto, viva o marketing. Parabéns, acaba de adquirir poesia sincera, irónica e catastrófica.
Rafaela Jacinto
A poesia de Rafaela é desviante, fazendo questão em não se inscrever em nenhuma corrente, pois as correntes são para quem está agrilhoado.
Ela exige amor, um que clama pela exposição das cicatrizes deixadas pela ruínas duma sociedade pós-capitalista, assente numa partitura de resistência que oferece tanto de mundano como de épico, não fossem ambas dar a outra face. Ou nas belas palavras de Vaneigem: "Aqueles que falam de revolução e de luta de classes sem se referir à vida quotidiana, sem compreender aquilo que há de subversivo no amor, de positivo na recusa do constrangimento, estes carregam na boca um cadáver”
"Estamos no Inverno, faz frio e ouvimos música enquanto tentamos esquecer que não temos quem nos aqueça os pés e nos prepare uma salada de frutas. Confirmamos a morte próxima, não, não confirmamos, não temos quem nos ouça, quem nos faça sentir semelhantes, alguém que nos nomeie. Somos nós que gritamos o nosso nome, mas o nome não quer dizer nada, a nossa identidade é fluída. Está a ver? Como fazer com que você que me lê, se identifique comigo? Deus está morto, viva o marketing. Parabéns, acaba de adquirir poesia sincera, irónica e catastrófica.