Contos Completos — KATHERINE MANSFIELD

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Katherine Mansfield

Ler os contos de Katherine Mansfield é caminhar entre crianças que recusam a asfixia da educação tradicional, adolescentes de sonhos impossíveis, soldados de fardas ridículas, mulheres que esboçam gestos de revolta e velhos nos confins do tempo. É sobre estes seres sem outra história além da vida que Katherine Mansfield escreve, revelando o drama oculto na aparência dos gestos usuais. E todo o seu condão está nessa capacidade de iluminar recantos obscuros, com ironia, emoção e imprevisibilidade.

Nascida em 1888, amiga de Virginia Woolf e D. H. Lawrence, e leitora atenta de Tchékhov, que morreu quando ela começava a escrever, Katherine Mansfield participou na renovação da arte do conto, ajudando-o a libertar-se da moral vitoriana e dissolvendo o clássico enredo em sensações e recordações em subtil relação com a realidade exterior.

SOBRE A AUTORA:

Katherine Mansfield nasceu a 14 de Outubro de 1888 em Wellington, na Nova Zelândia, tendo como nome de baptismo Kathleen Beauchamp.

Em 1913, os pais enviaram-na com as suas irmãs para o Queen’s College em Londres, onde as raparigas desfrutavam de uma apreciável liberdade intelectual. Através do seu professor de Alemão, conheceu Ibsen, Bernard Shaw e Oscar Wilde.

Após três anos no Queen’s College, Katherine e as irmãs regressaram à Nova Zelândia. Katherine teve algumas experiências amorosas que agitaram a pacatez familiar e os pais deixaram-na partir para Inglaterra com uma pensão de cem libras, vagamente confiantes nos seus dotes de escritora.

Mas quando, passado algum tempo, a mãe chegou a Inglaterra, encontrou a filha grávida e separada de George Bowden, com quem se casara. Levou-a para uma estância termal na Baviera, onde Katherine deu à luz um nado-morto e começou a escrever de um modo constante.

No regresso a Inglaterra, publica na revista The New Age os primeiros contos.

Em 1911, edita Numa Pensão Alemã, que obtém um êxito razoável. É nesse ano que conhece John Middleton Murry, um crítico literário que, apesar de todas as crises, passaria a ser a relação da sua vida.

No início de 1915, Leslie, o seu único irmão, morre num acidente.

Katherine parte para o Sul de França, onde viveu algum tempo com D. H. Lawrence e Frieda. Conhece Virginia Woolf, que lhe edita o conto Prelude na The Hogarth Press.

Em Dezembro de 1917, é-lhe diagnosticada uma lesão pulmonar. Viaja até ao Sul de França e é através de um país devastado pela guerra que regressa a Inglaterra, onde casa com Murry. Sabe que terá pouco tempo de vida e passa-o entre Inglaterra, França, Itália e Suíça.

Em 1922, a publicação de O Garden-Party leva à sua consagração como renovadora do conto.

Nas últimas semanas de vida, procurou refúgio espiritual no instituto do místico russo George Gurdjieff, em Fontainebleau. Foi aí que, a 9 de Janeiro de 1923, morreu, tendo ao lado John Murry.

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