Quando é que a Hadda volta?

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Anne Herbauts
TRADUÇÃO Joana Cabral

Quando é que a Hadda volta?

Mas eu estou aqui, meu querido. Sente, tens o meu sol.

Quando é que a Hadda volta?

Mas eu estou aqui, meu crescido. Vai, tens a minha dignidade.

Tudo lembra Hadda. As janelas abertas, os sapatos na entrada, as plantas na varanda, a roupa a secar. Hadda já partiu, mas continua a habitar os espaços que lhe pertenciam e que partilhou com quem amava.

Um poema visual terno e sincero sobre a perda, a memória e a saudade. Hadda faz parte de nós. Para sempre.

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