Dança para Cavalos seguido de Coração de Boi
Ana Estaregui
“Dando continuidade à investigação e fusão com o mundo já presentes em seu trabalho anterior, a poeta intensifica aqui o gesto de flagrar os movimentos e a metamorfose das formas: o corpo, a casa, a gestação, os bichos, as plantas, as atividades domésticas. E convida leitora e leitor a observar as passagens e transformações de tudo o que está ao redor.”
Trecho:
2.
enterro aqui, nesta terra roxa,
o órgão cru
puro sumo do presente
pena e pedra e alguma
palavra
falada com fumaça
enterro aqui
o meu próprio destino
ainda transparente
enterro os desenhos pré-históricos
os calendários verticais do tempo
branco espaço negro
enterro o futuro mel das frutas
nestas páginas o tempo
sempre irrecuperável de sol
as futuras gerações de aves
os dias ainda não experimentados
o mar, a mãe, o espaço
Ana Estaregui
“Dando continuidade à investigação e fusão com o mundo já presentes em seu trabalho anterior, a poeta intensifica aqui o gesto de flagrar os movimentos e a metamorfose das formas: o corpo, a casa, a gestação, os bichos, as plantas, as atividades domésticas. E convida leitora e leitor a observar as passagens e transformações de tudo o que está ao redor.”
Trecho:
2.
enterro aqui, nesta terra roxa,
o órgão cru
puro sumo do presente
pena e pedra e alguma
palavra
falada com fumaça
enterro aqui
o meu próprio destino
ainda transparente
enterro os desenhos pré-históricos
os calendários verticais do tempo
branco espaço negro
enterro o futuro mel das frutas
nestas páginas o tempo
sempre irrecuperável de sol
as futuras gerações de aves
os dias ainda não experimentados
o mar, a mãe, o espaço
Ana Estaregui
“Dando continuidade à investigação e fusão com o mundo já presentes em seu trabalho anterior, a poeta intensifica aqui o gesto de flagrar os movimentos e a metamorfose das formas: o corpo, a casa, a gestação, os bichos, as plantas, as atividades domésticas. E convida leitora e leitor a observar as passagens e transformações de tudo o que está ao redor.”
Trecho:
2.
enterro aqui, nesta terra roxa,
o órgão cru
puro sumo do presente
pena e pedra e alguma
palavra
falada com fumaça
enterro aqui
o meu próprio destino
ainda transparente
enterro os desenhos pré-históricos
os calendários verticais do tempo
branco espaço negro
enterro o futuro mel das frutas
nestas páginas o tempo
sempre irrecuperável de sol
as futuras gerações de aves
os dias ainda não experimentados
o mar, a mãe, o espaço