DECOLONIZAR O MUSEU. Programa de Desordem Absoluta
Françoise Vergès
O museu não é um espaço neutro, mas terreno de batalhas ideológicas, políticas e económicas.
— Françoise Vergès
DECOLONIZAR O MUSEU propõe uma leitura crítica do chamado «museu universal» e reflecte sobre a forma que poderia assumir um «pós-museu» numa perspectiva decolonial. Produto do Iluminismo e do colonialismo, da ideia de uma Europa guardiã do património de toda a humanidade, acumuladora dos objectos e saberes dos povos dominados, o «museu universal» é um modelo hegemónico assente em políticas imperialistas que enformam o capitalismo racial. Escapar a este modelo no «pós-museu» implica reanimar o legado de resistência aprendido nos processos históricos de descolonização e que a crítica decolonial recupera traçando um horizonte radical: decolonizar verdadeiramente o museu é pôr em prática um «programa de desordem absoluta», é fazer um esforço de imaginação e criar outras formas de narrar e compreender o mundo, que nutram a criatividade colectiva e tragam justiça e dignidade às populações que delas foram desapossadas.
Françoise Vergès
O museu não é um espaço neutro, mas terreno de batalhas ideológicas, políticas e económicas.
— Françoise Vergès
DECOLONIZAR O MUSEU propõe uma leitura crítica do chamado «museu universal» e reflecte sobre a forma que poderia assumir um «pós-museu» numa perspectiva decolonial. Produto do Iluminismo e do colonialismo, da ideia de uma Europa guardiã do património de toda a humanidade, acumuladora dos objectos e saberes dos povos dominados, o «museu universal» é um modelo hegemónico assente em políticas imperialistas que enformam o capitalismo racial. Escapar a este modelo no «pós-museu» implica reanimar o legado de resistência aprendido nos processos históricos de descolonização e que a crítica decolonial recupera traçando um horizonte radical: decolonizar verdadeiramente o museu é pôr em prática um «programa de desordem absoluta», é fazer um esforço de imaginação e criar outras formas de narrar e compreender o mundo, que nutram a criatividade colectiva e tragam justiça e dignidade às populações que delas foram desapossadas.
Françoise Vergès
O museu não é um espaço neutro, mas terreno de batalhas ideológicas, políticas e económicas.
— Françoise Vergès
DECOLONIZAR O MUSEU propõe uma leitura crítica do chamado «museu universal» e reflecte sobre a forma que poderia assumir um «pós-museu» numa perspectiva decolonial. Produto do Iluminismo e do colonialismo, da ideia de uma Europa guardiã do património de toda a humanidade, acumuladora dos objectos e saberes dos povos dominados, o «museu universal» é um modelo hegemónico assente em políticas imperialistas que enformam o capitalismo racial. Escapar a este modelo no «pós-museu» implica reanimar o legado de resistência aprendido nos processos históricos de descolonização e que a crítica decolonial recupera traçando um horizonte radical: decolonizar verdadeiramente o museu é pôr em prática um «programa de desordem absoluta», é fazer um esforço de imaginação e criar outras formas de narrar e compreender o mundo, que nutram a criatividade colectiva e tragam justiça e dignidade às populações que delas foram desapossadas.