Descolonizar o sujeito poético

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Sara Duarte Brandão

Às vezes o naufrágio —
colisão sem fronteira entre os corpos —
meu lugar de repouso ausente
da cronologia semântica do texto.
Creio nas almas
fruto das coordenadas consequentes
de um infortúnio naval qualquer
destroços das profundezas
tesouros à superfície do meu olhar

quando eu nasci, em tempos,
só o mar sei amar

(Naufrágio, página 17

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Sara Duarte Brandão

Às vezes o naufrágio —
colisão sem fronteira entre os corpos —
meu lugar de repouso ausente
da cronologia semântica do texto.
Creio nas almas
fruto das coordenadas consequentes
de um infortúnio naval qualquer
destroços das profundezas
tesouros à superfície do meu olhar

quando eu nasci, em tempos,
só o mar sei amar

(Naufrágio, página 17

Sara Duarte Brandão

Às vezes o naufrágio —
colisão sem fronteira entre os corpos —
meu lugar de repouso ausente
da cronologia semântica do texto.
Creio nas almas
fruto das coordenadas consequentes
de um infortúnio naval qualquer
destroços das profundezas
tesouros à superfície do meu olhar

quando eu nasci, em tempos,
só o mar sei amar

(Naufrágio, página 17

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