Insulto à decência
Ana Luiza Tinoco/Carol Braga/Greta Rocha/Sóverónica
“Insulto à decência nos convida a uma leitura sobre e sob tesão da palavra. Como numa cópula, cada poema vai sendo um verbo que se prende à pele e sussurra um vocábulo que toca. E é bem ali, no toque do ordinário e do sem vergonha, que a desordem torna-se habitante do corpo no qual o livro se transforma.
Se este livro fosse uma pessoa, falaria calão.
Estaria na boca do povo. De boca cheia. E numa esquina sangrada, com a língua bem solta, penetraria surdamente o reino das palavras à procura da poesia. Encontraria — arrisco dizer — na tensão entre criação e criaturas. Todas elas no feminino, no tato de quatro mulheres descobertas na e pela escrita. De vozes que lambem a (in)decência, regozijam no desejo e gozam nos insultos.
Se este livro se encontrasse com uma pessoa, ela estaria com água na boca.
E seria um verso erótico.
O prazer da deleitura, aviso, é todo seu.”
Monise Martinez
Ana Luiza Tinoco/Carol Braga/Greta Rocha/Sóverónica
“Insulto à decência nos convida a uma leitura sobre e sob tesão da palavra. Como numa cópula, cada poema vai sendo um verbo que se prende à pele e sussurra um vocábulo que toca. E é bem ali, no toque do ordinário e do sem vergonha, que a desordem torna-se habitante do corpo no qual o livro se transforma.
Se este livro fosse uma pessoa, falaria calão.
Estaria na boca do povo. De boca cheia. E numa esquina sangrada, com a língua bem solta, penetraria surdamente o reino das palavras à procura da poesia. Encontraria — arrisco dizer — na tensão entre criação e criaturas. Todas elas no feminino, no tato de quatro mulheres descobertas na e pela escrita. De vozes que lambem a (in)decência, regozijam no desejo e gozam nos insultos.
Se este livro se encontrasse com uma pessoa, ela estaria com água na boca.
E seria um verso erótico.
O prazer da deleitura, aviso, é todo seu.”
Monise Martinez
Ana Luiza Tinoco/Carol Braga/Greta Rocha/Sóverónica
“Insulto à decência nos convida a uma leitura sobre e sob tesão da palavra. Como numa cópula, cada poema vai sendo um verbo que se prende à pele e sussurra um vocábulo que toca. E é bem ali, no toque do ordinário e do sem vergonha, que a desordem torna-se habitante do corpo no qual o livro se transforma.
Se este livro fosse uma pessoa, falaria calão.
Estaria na boca do povo. De boca cheia. E numa esquina sangrada, com a língua bem solta, penetraria surdamente o reino das palavras à procura da poesia. Encontraria — arrisco dizer — na tensão entre criação e criaturas. Todas elas no feminino, no tato de quatro mulheres descobertas na e pela escrita. De vozes que lambem a (in)decência, regozijam no desejo e gozam nos insultos.
Se este livro se encontrasse com uma pessoa, ela estaria com água na boca.
E seria um verso erótico.
O prazer da deleitura, aviso, é todo seu.”
Monise Martinez