Onde é que elas andam?

€ 17,00

Alexa Santos (Org.); Rebeca; Alice Azevedo; Rafaela Jacinto; Leslie Feinberg; Raquel Afonso

“É talvez a pergunta mais ouvida quando se fala de lésbicas.Quando não há bares lésbicos, não há discotecas lésbicas, não há lugares onde as encontramos. Onde é que elas andam… se não há espaços específicos para lésbicas estarem, conviverem, encontrarem-se e amarem-se.

Fufas, sáficas, sapatões, camiões, lésbicas, queer entre tantos outros rótulos, parecem ficar sempre esquecidas, num panorama social e político direcionado para o apagamento das dissidências sexuais, mas mais ainda à invisibilização de pessoas que lhes tendo sido atribuído o género feminino à nascença, deviam cumprir um determinado papel na sociedade e não cumprem. O papel da mulher num contexto heterossexista, patriarcal e machista, não pode nunca ser contra a demanda do poder que pertence principalmente aos homens, à masculinidade, muito menos no sentido de priorizar outras mulheres e de as amar.

A identidade lésbica põe em causa o poder por, antes de mais, não se centrar no homem, mas sim no afeto entre mulheres, pessoas lidas como mulheres ou não binárias.

Questionar, quebrar, (re)inventar a ordem, a norma, é o principal perigo de se ser lésbica.

Onde é que elas andam?

É um convite para pensarmos nas nossas invisibilidades, mas também para nos vermos em toda a parte.” (Alexa Santos)

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“É talvez a pergunta mais ouvida quando se fala de lésbicas.Quando não há bares lésbicos, não há discotecas lésbicas, não há lugares onde as encontramos. Onde é que elas andam… se não há espaços específicos para lésbicas estarem, conviverem, encontrarem-se e amarem-se.

Fufas, sáficas, sapatões, camiões, lésbicas, queer entre tantos outros rótulos, parecem ficar sempre esquecidas, num panorama social e político direcionado para o apagamento das dissidências sexuais, mas mais ainda à invisibilização de pessoas que lhes tendo sido atribuído o género feminino à nascença, deviam cumprir um determinado papel na sociedade e não cumprem. O papel da mulher num contexto heterossexista, patriarcal e machista, não pode nunca ser contra a demanda do poder que pertence principalmente aos homens, à masculinidade, muito menos no sentido de priorizar outras mulheres e de as amar.

A identidade lésbica põe em causa o poder por, antes de mais, não se centrar no homem, mas sim no afeto entre mulheres, pessoas lidas como mulheres ou não binárias.

Questionar, quebrar, (re)inventar a ordem, a norma, é o principal perigo de se ser lésbica.

Onde é que elas andam?

É um convite para pensarmos nas nossas invisibilidades, mas também para nos vermos em toda a parte.” (Alexa Santos)

Alexa Santos (Org.); Rebeca; Alice Azevedo; Rafaela Jacinto; Leslie Feinberg; Raquel Afonso

“É talvez a pergunta mais ouvida quando se fala de lésbicas.Quando não há bares lésbicos, não há discotecas lésbicas, não há lugares onde as encontramos. Onde é que elas andam… se não há espaços específicos para lésbicas estarem, conviverem, encontrarem-se e amarem-se.

Fufas, sáficas, sapatões, camiões, lésbicas, queer entre tantos outros rótulos, parecem ficar sempre esquecidas, num panorama social e político direcionado para o apagamento das dissidências sexuais, mas mais ainda à invisibilização de pessoas que lhes tendo sido atribuído o género feminino à nascença, deviam cumprir um determinado papel na sociedade e não cumprem. O papel da mulher num contexto heterossexista, patriarcal e machista, não pode nunca ser contra a demanda do poder que pertence principalmente aos homens, à masculinidade, muito menos no sentido de priorizar outras mulheres e de as amar.

A identidade lésbica põe em causa o poder por, antes de mais, não se centrar no homem, mas sim no afeto entre mulheres, pessoas lidas como mulheres ou não binárias.

Questionar, quebrar, (re)inventar a ordem, a norma, é o principal perigo de se ser lésbica.

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É um convite para pensarmos nas nossas invisibilidades, mas também para nos vermos em toda a parte.” (Alexa Santos)

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