Viagem no Proleterka
Fleur Jaeggy
Tradução: Ana Cláudia Santos
«As crianças desinteressam-se dos pais quando são abandonadas. […] Com determinação, sem tristeza. Tornam-se alheias. Por vezes, hostis. Já não são elas os seres abandonados, mas são elas que batem mentalmente em retirada. E vão-se embora. Em direção a um mundo sombrio, fantástico e miserável. E, no entanto, por vezes exibem felicidade.»
Esta é a história de uma viagem que cruza os mares da Grécia, ou pelo menos da recordação dessa viagem, filtrada pelo tempo. Johannes e a filha conhecem-se mal e mantêm uma relação distante. Reencontram-se no Proleterka, e procuram aí remediar um hiato sem remédio, recompor uma história de família, alimentar uma ideia de amor. Sobre eles, paira contudo a sombra de episódios passados, fragmentos espectrais que não chegam a diluir-se. É então que esta travessia se transforma numa outra: somos levados, pela mão da protagonista, à descoberta do prazer e do desejo,sem o filtro do interdito, sem o limite da convenção.
Viagem no Proleterka — tal como Felizes anos de castigo — mergulha no núcleo da inquietação, tome esta a forma de uma mãe gélida, ou de um pai desconhecido, ou de um marinheiro impetuoso. Da escrita fulgurante de Fleur Jaeggy, ninguém sai incólume.
Os elogios da crítica:
«A caneta de Fleur Jaeggy é como a agulha de um entalhador a desenhar as raízes, os galhos e os braços da árvore da loucura — uma prosa extraordinária.»
Joseph Brodsky
«Fleur Jaeggy possui o invejável dom do olhar inaugural sobre as pessoas e as coisas, entretecendo uma mistura de frivolidade circunstancial e sabedoria absoluta.»
Ingeborg Bachmann
«As frases de Fleur Jaeggy […] assemelham-se mais a pedras preciosas do quea matéria carnal. As imagens surgem como clarões, descontínuas e impressionantes, antes de desaparecerem.»
Sheila Heti
Fleur Jaeggy
Tradução: Ana Cláudia Santos
«As crianças desinteressam-se dos pais quando são abandonadas. […] Com determinação, sem tristeza. Tornam-se alheias. Por vezes, hostis. Já não são elas os seres abandonados, mas são elas que batem mentalmente em retirada. E vão-se embora. Em direção a um mundo sombrio, fantástico e miserável. E, no entanto, por vezes exibem felicidade.»
Esta é a história de uma viagem que cruza os mares da Grécia, ou pelo menos da recordação dessa viagem, filtrada pelo tempo. Johannes e a filha conhecem-se mal e mantêm uma relação distante. Reencontram-se no Proleterka, e procuram aí remediar um hiato sem remédio, recompor uma história de família, alimentar uma ideia de amor. Sobre eles, paira contudo a sombra de episódios passados, fragmentos espectrais que não chegam a diluir-se. É então que esta travessia se transforma numa outra: somos levados, pela mão da protagonista, à descoberta do prazer e do desejo,sem o filtro do interdito, sem o limite da convenção.
Viagem no Proleterka — tal como Felizes anos de castigo — mergulha no núcleo da inquietação, tome esta a forma de uma mãe gélida, ou de um pai desconhecido, ou de um marinheiro impetuoso. Da escrita fulgurante de Fleur Jaeggy, ninguém sai incólume.
Os elogios da crítica:
«A caneta de Fleur Jaeggy é como a agulha de um entalhador a desenhar as raízes, os galhos e os braços da árvore da loucura — uma prosa extraordinária.»
Joseph Brodsky
«Fleur Jaeggy possui o invejável dom do olhar inaugural sobre as pessoas e as coisas, entretecendo uma mistura de frivolidade circunstancial e sabedoria absoluta.»
Ingeborg Bachmann
«As frases de Fleur Jaeggy […] assemelham-se mais a pedras preciosas do quea matéria carnal. As imagens surgem como clarões, descontínuas e impressionantes, antes de desaparecerem.»
Sheila Heti
Fleur Jaeggy
Tradução: Ana Cláudia Santos
«As crianças desinteressam-se dos pais quando são abandonadas. […] Com determinação, sem tristeza. Tornam-se alheias. Por vezes, hostis. Já não são elas os seres abandonados, mas são elas que batem mentalmente em retirada. E vão-se embora. Em direção a um mundo sombrio, fantástico e miserável. E, no entanto, por vezes exibem felicidade.»
Esta é a história de uma viagem que cruza os mares da Grécia, ou pelo menos da recordação dessa viagem, filtrada pelo tempo. Johannes e a filha conhecem-se mal e mantêm uma relação distante. Reencontram-se no Proleterka, e procuram aí remediar um hiato sem remédio, recompor uma história de família, alimentar uma ideia de amor. Sobre eles, paira contudo a sombra de episódios passados, fragmentos espectrais que não chegam a diluir-se. É então que esta travessia se transforma numa outra: somos levados, pela mão da protagonista, à descoberta do prazer e do desejo,sem o filtro do interdito, sem o limite da convenção.
Viagem no Proleterka — tal como Felizes anos de castigo — mergulha no núcleo da inquietação, tome esta a forma de uma mãe gélida, ou de um pai desconhecido, ou de um marinheiro impetuoso. Da escrita fulgurante de Fleur Jaeggy, ninguém sai incólume.
Os elogios da crítica:
«A caneta de Fleur Jaeggy é como a agulha de um entalhador a desenhar as raízes, os galhos e os braços da árvore da loucura — uma prosa extraordinária.»
Joseph Brodsky
«Fleur Jaeggy possui o invejável dom do olhar inaugural sobre as pessoas e as coisas, entretecendo uma mistura de frivolidade circunstancial e sabedoria absoluta.»
Ingeborg Bachmann
«As frases de Fleur Jaeggy […] assemelham-se mais a pedras preciosas do quea matéria carnal. As imagens surgem como clarões, descontínuas e impressionantes, antes de desaparecerem.»
Sheila Heti