A visão das plantas

€ 17,00

Djaimilia Pereira de Almeida

Foi ao ler Os Pescadores de Raul Brandão que Djaimilia Pereira de Almeida encontrou a frase que haveria de inspirar anos depois A Visão das Plantas.
Raul Brandão fala de personagens que conheceu quando era levado pela mão até ao colégio. Entre eles, estava o capitão Celestino:

“[T]endo começado a vida como pirata a acabou como um santo, cultivando com esmero um quintal de que ainda hoje me não lembro sem inveja. Falava pouco. […] A sua vida anterior fora misteriosa e feroz. De uma vez com sacos de cal despejados no porão sufocara uma revolta de pretos, que ia buscar à costa de África para vender no Brasil. Outras coisas piores se diziam do capitão Celestino… Mas o que eu sei com exactidão a seu respeito é que para alporques de cravos não havia outro no mundo.”

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Djaimilia Pereira de Almeida

Foi ao ler Os Pescadores de Raul Brandão que Djaimilia Pereira de Almeida encontrou a frase que haveria de inspirar anos depois A Visão das Plantas.
Raul Brandão fala de personagens que conheceu quando era levado pela mão até ao colégio. Entre eles, estava o capitão Celestino:

“[T]endo começado a vida como pirata a acabou como um santo, cultivando com esmero um quintal de que ainda hoje me não lembro sem inveja. Falava pouco. […] A sua vida anterior fora misteriosa e feroz. De uma vez com sacos de cal despejados no porão sufocara uma revolta de pretos, que ia buscar à costa de África para vender no Brasil. Outras coisas piores se diziam do capitão Celestino… Mas o que eu sei com exactidão a seu respeito é que para alporques de cravos não havia outro no mundo.”

Djaimilia Pereira de Almeida

Foi ao ler Os Pescadores de Raul Brandão que Djaimilia Pereira de Almeida encontrou a frase que haveria de inspirar anos depois A Visão das Plantas.
Raul Brandão fala de personagens que conheceu quando era levado pela mão até ao colégio. Entre eles, estava o capitão Celestino:

“[T]endo começado a vida como pirata a acabou como um santo, cultivando com esmero um quintal de que ainda hoje me não lembro sem inveja. Falava pouco. […] A sua vida anterior fora misteriosa e feroz. De uma vez com sacos de cal despejados no porão sufocara uma revolta de pretos, que ia buscar à costa de África para vender no Brasil. Outras coisas piores se diziam do capitão Celestino… Mas o que eu sei com exactidão a seu respeito é que para alporques de cravos não havia outro no mundo.”

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