Amor cão e outras palavras que não adestram

€ 14,40

Rosa Alice Branco

Domesticar o lobo ou domar a escrita. Amor Cão e outras palavras que não adestram é o novo livro de poemas de Rosa Alice Branco. Num diálogo pessoalíssimo com a obra de Konrad Lorenz, estes são versos que questionam e desequilibram dominações antigas: o criador sobre a criação, o humano sobre o animal, o homem sobre a mulher:

O canídeo sabe tornar-se cortês. A cauda erguida
aos céus, o pescoço adiantado às patas, embora
as dianteiras brinquem e os cantos da boca riam.
A respiração torna-se arfeira e eu acho que já li isto,
isto dos pequenos saltos, do abanar o rabo
e sobretudo da respiração. Os avanços mostram
um certo erotismo cauteloso na abordagem, digo,
no que respeita ao cão. A cadela aprecia a simpatia do
macho mas por azar não está no cio e ei-la a saltitar
como se nada. As vantagens da humanidade são visíveis:
é sempre possível dizer que sim a um animal.

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Rosa Alice Branco

Domesticar o lobo ou domar a escrita. Amor Cão e outras palavras que não adestram é o novo livro de poemas de Rosa Alice Branco. Num diálogo pessoalíssimo com a obra de Konrad Lorenz, estes são versos que questionam e desequilibram dominações antigas: o criador sobre a criação, o humano sobre o animal, o homem sobre a mulher:

O canídeo sabe tornar-se cortês. A cauda erguida
aos céus, o pescoço adiantado às patas, embora
as dianteiras brinquem e os cantos da boca riam.
A respiração torna-se arfeira e eu acho que já li isto,
isto dos pequenos saltos, do abanar o rabo
e sobretudo da respiração. Os avanços mostram
um certo erotismo cauteloso na abordagem, digo,
no que respeita ao cão. A cadela aprecia a simpatia do
macho mas por azar não está no cio e ei-la a saltitar
como se nada. As vantagens da humanidade são visíveis:
é sempre possível dizer que sim a um animal.

Rosa Alice Branco

Domesticar o lobo ou domar a escrita. Amor Cão e outras palavras que não adestram é o novo livro de poemas de Rosa Alice Branco. Num diálogo pessoalíssimo com a obra de Konrad Lorenz, estes são versos que questionam e desequilibram dominações antigas: o criador sobre a criação, o humano sobre o animal, o homem sobre a mulher:

O canídeo sabe tornar-se cortês. A cauda erguida
aos céus, o pescoço adiantado às patas, embora
as dianteiras brinquem e os cantos da boca riam.
A respiração torna-se arfeira e eu acho que já li isto,
isto dos pequenos saltos, do abanar o rabo
e sobretudo da respiração. Os avanços mostram
um certo erotismo cauteloso na abordagem, digo,
no que respeita ao cão. A cadela aprecia a simpatia do
macho mas por azar não está no cio e ei-la a saltitar
como se nada. As vantagens da humanidade são visíveis:
é sempre possível dizer que sim a um animal.

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