António Variações. Fora de Tom
Inês Fonseca Santos e Mantraste
Diziam que cantava fora de tom. Diziam que se vestia fora de tom. Diziam que se comportava fora de tom. Mas ele estava apenas a ser fiel à sua natureza. Ele foi António Variações – e continua a ser, enquanto soubermos de cor as suas canções. São canções que inquietam porque falam sobre a vida, que Variações tanto amava. E na vida há certamente o amor, mas há também o desamor, a esperança e a descrença, a família e os amigos, os lugares perdidos e os achados, a felicidade e a dor, as conquistas e as derrotas, as lutas, as contradições, as traições, a coragem, o prazer, as grandes e as pequenas coisas... Combinar tudo isto na letra de uma canção é tarefa para almas sensíveis e talentosas. António Variações foi uma dessas almas. Chegou a este mundo com a força de quem o consegue mudar e escolheu a música como arma. Nos anos 70 e 80 do século XX, a sua “necessidade de liberdade e de ser diferente dos outros” transformou-o num revolucionário involuntário. Só por existir, contribuiu para mudar mentalidades e transformar Portugal num lugar mais humano, mais amplo, mais colorido, mais musical.
Inês Fonseca Santos e Mantraste
Diziam que cantava fora de tom. Diziam que se vestia fora de tom. Diziam que se comportava fora de tom. Mas ele estava apenas a ser fiel à sua natureza. Ele foi António Variações – e continua a ser, enquanto soubermos de cor as suas canções. São canções que inquietam porque falam sobre a vida, que Variações tanto amava. E na vida há certamente o amor, mas há também o desamor, a esperança e a descrença, a família e os amigos, os lugares perdidos e os achados, a felicidade e a dor, as conquistas e as derrotas, as lutas, as contradições, as traições, a coragem, o prazer, as grandes e as pequenas coisas... Combinar tudo isto na letra de uma canção é tarefa para almas sensíveis e talentosas. António Variações foi uma dessas almas. Chegou a este mundo com a força de quem o consegue mudar e escolheu a música como arma. Nos anos 70 e 80 do século XX, a sua “necessidade de liberdade e de ser diferente dos outros” transformou-o num revolucionário involuntário. Só por existir, contribuiu para mudar mentalidades e transformar Portugal num lugar mais humano, mais amplo, mais colorido, mais musical.
Inês Fonseca Santos e Mantraste
Diziam que cantava fora de tom. Diziam que se vestia fora de tom. Diziam que se comportava fora de tom. Mas ele estava apenas a ser fiel à sua natureza. Ele foi António Variações – e continua a ser, enquanto soubermos de cor as suas canções. São canções que inquietam porque falam sobre a vida, que Variações tanto amava. E na vida há certamente o amor, mas há também o desamor, a esperança e a descrença, a família e os amigos, os lugares perdidos e os achados, a felicidade e a dor, as conquistas e as derrotas, as lutas, as contradições, as traições, a coragem, o prazer, as grandes e as pequenas coisas... Combinar tudo isto na letra de uma canção é tarefa para almas sensíveis e talentosas. António Variações foi uma dessas almas. Chegou a este mundo com a força de quem o consegue mudar e escolheu a música como arma. Nos anos 70 e 80 do século XX, a sua “necessidade de liberdade e de ser diferente dos outros” transformou-o num revolucionário involuntário. Só por existir, contribuiu para mudar mentalidades e transformar Portugal num lugar mais humano, mais amplo, mais colorido, mais musical.