Antologia Poética

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Alejandra Pizarnik

Duas imagens fortes que deram título a livros de Alejandra Pizarnik explicitam a natureza desta poesia: a «árvore de Diana» é um processo alquímico que faz um mineral tomar a forma de um vegetal, enquanto a «extracção da pedra da loucura» (que conhecemos de um célebre quadro de Bosch) alude à crença medieval de que a demência se cura através da trepanação. A loucura surge nos escritos da poeta argentina como exasperação patológica de um distúrbio existencial, como choque entre desejo e ausência, corpo e solidão, despossessão e duplicação.
Que procedimento, pergunta‑se, conseguirá transformar o silêncio em linguagem, a claustrofobia em comunicação? Verbalmente claros, mas de significado enigmático, estes poemas em prosa e verso concentram‑se em palavras obsessivas como espelho, noite, sombras, vento, chuva, infância, morte. Às coisas preferem o nome das coisas, e tratam as coisas como fantasmas dos nomes. Vertiginosos, desolados, intensos, os poemas de Pizarnik, escreveu o seu amigo André Pieyre de Mandiargues, «são belos animais um pouco cruéis, um pouco neurasténicos e ternos».
— Pedro Mexia

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Alejandra Pizarnik

Duas imagens fortes que deram título a livros de Alejandra Pizarnik explicitam a natureza desta poesia: a «árvore de Diana» é um processo alquímico que faz um mineral tomar a forma de um vegetal, enquanto a «extracção da pedra da loucura» (que conhecemos de um célebre quadro de Bosch) alude à crença medieval de que a demência se cura através da trepanação. A loucura surge nos escritos da poeta argentina como exasperação patológica de um distúrbio existencial, como choque entre desejo e ausência, corpo e solidão, despossessão e duplicação.
Que procedimento, pergunta‑se, conseguirá transformar o silêncio em linguagem, a claustrofobia em comunicação? Verbalmente claros, mas de significado enigmático, estes poemas em prosa e verso concentram‑se em palavras obsessivas como espelho, noite, sombras, vento, chuva, infância, morte. Às coisas preferem o nome das coisas, e tratam as coisas como fantasmas dos nomes. Vertiginosos, desolados, intensos, os poemas de Pizarnik, escreveu o seu amigo André Pieyre de Mandiargues, «são belos animais um pouco cruéis, um pouco neurasténicos e ternos».
— Pedro Mexia

Alejandra Pizarnik

Duas imagens fortes que deram título a livros de Alejandra Pizarnik explicitam a natureza desta poesia: a «árvore de Diana» é um processo alquímico que faz um mineral tomar a forma de um vegetal, enquanto a «extracção da pedra da loucura» (que conhecemos de um célebre quadro de Bosch) alude à crença medieval de que a demência se cura através da trepanação. A loucura surge nos escritos da poeta argentina como exasperação patológica de um distúrbio existencial, como choque entre desejo e ausência, corpo e solidão, despossessão e duplicação.
Que procedimento, pergunta‑se, conseguirá transformar o silêncio em linguagem, a claustrofobia em comunicação? Verbalmente claros, mas de significado enigmático, estes poemas em prosa e verso concentram‑se em palavras obsessivas como espelho, noite, sombras, vento, chuva, infância, morte. Às coisas preferem o nome das coisas, e tratam as coisas como fantasmas dos nomes. Vertiginosos, desolados, intensos, os poemas de Pizarnik, escreveu o seu amigo André Pieyre de Mandiargues, «são belos animais um pouco cruéis, um pouco neurasténicos e ternos».
— Pedro Mexia

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