Meu Irmão Feminino e "Noites Florentinas"
Marina Tsvietaieva
Rejeitada pelos Russos, Tsvietaieva tentava penetrar no meio literário de Paris. Escrevia poemas em francês; traduzia-se para francês, escolhendo um dos seus longos poemas russos e chamando-lhe Le Gars; compunha duas prosas singulares: Meu Irmão Feminino e «Noites Florentinas» (nenhuma delas publicada durante o seu tempo de vida).
São prosas escritas entre 1932 e 1934, a primeira dirigida a Natalie Barney («a amazona» que transtornava cabeças de homens e mulheres pelos salões da cidade, pretexto para reflexões sobre a grande fatalidade do amor lésbico), inspirada a segunda pelo belo Abraham Vichniak (que lhe desencantava mais fatalidades, agora do amor heterossexual), ambas sob a forma epistolar, ambas dirigidas a interlocutores «ausentes».
Com um núcleo escrito originalmente em russo, o texto essencial de «Noites Florentinas» foi traduzido (melhor dizendo, recriado) em francês pela autora, segundo nos diz numa carta a Anna Teskova. Tsvietaieva fala do seu trabalho durante o Inverno de 1932-33 e destaca a tradução de nove cartas acrescentadas por outra, que lhes dá resposta, e ainda por um Posfácio ou A Face Póstuma das Coisas e o relato do último encontro com o destinatário cinco anos depois, na noite de passagem do ano. Diz também que de tudo isto resulta uma obra completa, redigida pela própria vida.
Marina Tsvietaieva
Rejeitada pelos Russos, Tsvietaieva tentava penetrar no meio literário de Paris. Escrevia poemas em francês; traduzia-se para francês, escolhendo um dos seus longos poemas russos e chamando-lhe Le Gars; compunha duas prosas singulares: Meu Irmão Feminino e «Noites Florentinas» (nenhuma delas publicada durante o seu tempo de vida).
São prosas escritas entre 1932 e 1934, a primeira dirigida a Natalie Barney («a amazona» que transtornava cabeças de homens e mulheres pelos salões da cidade, pretexto para reflexões sobre a grande fatalidade do amor lésbico), inspirada a segunda pelo belo Abraham Vichniak (que lhe desencantava mais fatalidades, agora do amor heterossexual), ambas sob a forma epistolar, ambas dirigidas a interlocutores «ausentes».
Com um núcleo escrito originalmente em russo, o texto essencial de «Noites Florentinas» foi traduzido (melhor dizendo, recriado) em francês pela autora, segundo nos diz numa carta a Anna Teskova. Tsvietaieva fala do seu trabalho durante o Inverno de 1932-33 e destaca a tradução de nove cartas acrescentadas por outra, que lhes dá resposta, e ainda por um Posfácio ou A Face Póstuma das Coisas e o relato do último encontro com o destinatário cinco anos depois, na noite de passagem do ano. Diz também que de tudo isto resulta uma obra completa, redigida pela própria vida.
Marina Tsvietaieva
Rejeitada pelos Russos, Tsvietaieva tentava penetrar no meio literário de Paris. Escrevia poemas em francês; traduzia-se para francês, escolhendo um dos seus longos poemas russos e chamando-lhe Le Gars; compunha duas prosas singulares: Meu Irmão Feminino e «Noites Florentinas» (nenhuma delas publicada durante o seu tempo de vida).
São prosas escritas entre 1932 e 1934, a primeira dirigida a Natalie Barney («a amazona» que transtornava cabeças de homens e mulheres pelos salões da cidade, pretexto para reflexões sobre a grande fatalidade do amor lésbico), inspirada a segunda pelo belo Abraham Vichniak (que lhe desencantava mais fatalidades, agora do amor heterossexual), ambas sob a forma epistolar, ambas dirigidas a interlocutores «ausentes».
Com um núcleo escrito originalmente em russo, o texto essencial de «Noites Florentinas» foi traduzido (melhor dizendo, recriado) em francês pela autora, segundo nos diz numa carta a Anna Teskova. Tsvietaieva fala do seu trabalho durante o Inverno de 1932-33 e destaca a tradução de nove cartas acrescentadas por outra, que lhes dá resposta, e ainda por um Posfácio ou A Face Póstuma das Coisas e o relato do último encontro com o destinatário cinco anos depois, na noite de passagem do ano. Diz também que de tudo isto resulta uma obra completa, redigida pela própria vida.