O ângulo raso

€ 17,00

Fernanda Botelho

«Fernanda Botelho tem trinta e um anos à data da primeira publicação de O ângulo raso, e neste romance já estão as linhas que a sua obra sempre perseguirá. Voltemos ainda ao motivo da geometria, lembrando o poema de abertura de As coordenadas líricas, de 1951:

(…)

A geométrica forma de meus passos
procura um mar redondo.
Levo comigo, dentro dos meus braços,
oculto, todo o mundo.
Sozinha já não vou. Apenas fujo
às negras emboscadas.
Em cada esfera desenho o meu refúgio
– as minhas coordenadas.

O percurso vital é representado no poema nos termos que descrevem o sistema horizontal de coordenadas geométricas do hemisfério superior – o vértice de que partem as linhas, ao desenhar um semicírculo, sãs as dos cento e oitenta graus do ângulo raso. Neste romance, Fernanda Botelho ilustra essa dupla dimensão: o observador pode mudar de nome mas ocupa sempre a posição central por efeito do trabalho sem mácula sobre a voz narrativa. O arco desenhado figura o movimento mental e a trama da história. Tudo parece regular na “forma geométrica”, mas não pode descartar-se que o “mar redondo” continua a ser buscado pelos “passos” do sujeito errante, vendo-se ao espelho da memória que se abate sobre o presente. Longe de simbolizar a paz, o ângulo raso não cessa de inquietar.»

Paula Morão, no Prefácio

Informações:
Capa: cartolina cromo de 260 gr
Data: Out-2021
Edição: #119
ISBN: 9789899014251
Dimensões: 15,5 x 23,5 cm
Núm. páginas: 264 págs

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Fernanda Botelho

«Fernanda Botelho tem trinta e um anos à data da primeira publicação de O ângulo raso, e neste romance já estão as linhas que a sua obra sempre perseguirá. Voltemos ainda ao motivo da geometria, lembrando o poema de abertura de As coordenadas líricas, de 1951:

(…)

A geométrica forma de meus passos
procura um mar redondo.
Levo comigo, dentro dos meus braços,
oculto, todo o mundo.
Sozinha já não vou. Apenas fujo
às negras emboscadas.
Em cada esfera desenho o meu refúgio
– as minhas coordenadas.

O percurso vital é representado no poema nos termos que descrevem o sistema horizontal de coordenadas geométricas do hemisfério superior – o vértice de que partem as linhas, ao desenhar um semicírculo, sãs as dos cento e oitenta graus do ângulo raso. Neste romance, Fernanda Botelho ilustra essa dupla dimensão: o observador pode mudar de nome mas ocupa sempre a posição central por efeito do trabalho sem mácula sobre a voz narrativa. O arco desenhado figura o movimento mental e a trama da história. Tudo parece regular na “forma geométrica”, mas não pode descartar-se que o “mar redondo” continua a ser buscado pelos “passos” do sujeito errante, vendo-se ao espelho da memória que se abate sobre o presente. Longe de simbolizar a paz, o ângulo raso não cessa de inquietar.»

Paula Morão, no Prefácio

Informações:
Capa: cartolina cromo de 260 gr
Data: Out-2021
Edição: #119
ISBN: 9789899014251
Dimensões: 15,5 x 23,5 cm
Núm. páginas: 264 págs

Fernanda Botelho

«Fernanda Botelho tem trinta e um anos à data da primeira publicação de O ângulo raso, e neste romance já estão as linhas que a sua obra sempre perseguirá. Voltemos ainda ao motivo da geometria, lembrando o poema de abertura de As coordenadas líricas, de 1951:

(…)

A geométrica forma de meus passos
procura um mar redondo.
Levo comigo, dentro dos meus braços,
oculto, todo o mundo.
Sozinha já não vou. Apenas fujo
às negras emboscadas.
Em cada esfera desenho o meu refúgio
– as minhas coordenadas.

O percurso vital é representado no poema nos termos que descrevem o sistema horizontal de coordenadas geométricas do hemisfério superior – o vértice de que partem as linhas, ao desenhar um semicírculo, sãs as dos cento e oitenta graus do ângulo raso. Neste romance, Fernanda Botelho ilustra essa dupla dimensão: o observador pode mudar de nome mas ocupa sempre a posição central por efeito do trabalho sem mácula sobre a voz narrativa. O arco desenhado figura o movimento mental e a trama da história. Tudo parece regular na “forma geométrica”, mas não pode descartar-se que o “mar redondo” continua a ser buscado pelos “passos” do sujeito errante, vendo-se ao espelho da memória que se abate sobre o presente. Longe de simbolizar a paz, o ângulo raso não cessa de inquietar.»

Paula Morão, no Prefácio

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Capa: cartolina cromo de 260 gr
Data: Out-2021
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