Os Filhos da Madrugada 1
Anabela Mota Ribeiro
«Uma maratona de entrevistas àqueles que nasceram e foram criados em tempos de liberdade, ouvindo os filhos dessa madrugada, desse dia inicial, inteiro e limpo, assim escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen. Vinte e cinco interlocutores trouxeram o seu percurso, a compreensão política e social do país, fotografias e contrastes com a vida dos pais e avós, material que fornece um retrato concreto, particular, quotidiano do Portugal que hoje somos. Uma enfermeira que passou anos sem ouvir o pai falar da guerra colonial. Uma escritora negra. Um pastor evangélico. Um professor catedrático cujo pai trabalhava na construção civil. Uma conservadora de direita que veio com os pais de Angola. Um homem de uma família laica que se converteu ao catolicismo já adulto. Uma jovem mulher que integra o Governo de Portugal. […] Há um protagonista que emerge do programa: o conjunto dos 25, esse um plural. Apesar de procurar um mosaico polifónico, heterogéneo, complementar, a amostra é sempre incompleta. Seriam outros Portugais se os entrevistados fossem outros. Mas são estes, e formam um retrato do que se fez em quase tantos anos de democracia quantos os de ditadura.»
Da Introdução
Anabela Mota Ribeiro
«Uma maratona de entrevistas àqueles que nasceram e foram criados em tempos de liberdade, ouvindo os filhos dessa madrugada, desse dia inicial, inteiro e limpo, assim escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen. Vinte e cinco interlocutores trouxeram o seu percurso, a compreensão política e social do país, fotografias e contrastes com a vida dos pais e avós, material que fornece um retrato concreto, particular, quotidiano do Portugal que hoje somos. Uma enfermeira que passou anos sem ouvir o pai falar da guerra colonial. Uma escritora negra. Um pastor evangélico. Um professor catedrático cujo pai trabalhava na construção civil. Uma conservadora de direita que veio com os pais de Angola. Um homem de uma família laica que se converteu ao catolicismo já adulto. Uma jovem mulher que integra o Governo de Portugal. […] Há um protagonista que emerge do programa: o conjunto dos 25, esse um plural. Apesar de procurar um mosaico polifónico, heterogéneo, complementar, a amostra é sempre incompleta. Seriam outros Portugais se os entrevistados fossem outros. Mas são estes, e formam um retrato do que se fez em quase tantos anos de democracia quantos os de ditadura.»
Da Introdução
Anabela Mota Ribeiro
«Uma maratona de entrevistas àqueles que nasceram e foram criados em tempos de liberdade, ouvindo os filhos dessa madrugada, desse dia inicial, inteiro e limpo, assim escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen. Vinte e cinco interlocutores trouxeram o seu percurso, a compreensão política e social do país, fotografias e contrastes com a vida dos pais e avós, material que fornece um retrato concreto, particular, quotidiano do Portugal que hoje somos. Uma enfermeira que passou anos sem ouvir o pai falar da guerra colonial. Uma escritora negra. Um pastor evangélico. Um professor catedrático cujo pai trabalhava na construção civil. Uma conservadora de direita que veio com os pais de Angola. Um homem de uma família laica que se converteu ao catolicismo já adulto. Uma jovem mulher que integra o Governo de Portugal. […] Há um protagonista que emerge do programa: o conjunto dos 25, esse um plural. Apesar de procurar um mosaico polifónico, heterogéneo, complementar, a amostra é sempre incompleta. Seriam outros Portugais se os entrevistados fossem outros. Mas são estes, e formam um retrato do que se fez em quase tantos anos de democracia quantos os de ditadura.»
Da Introdução