Quarto de Despejo

€ 19,00

Carolina Maria de Jesus

«O texto de Carolina é acima de tudo um texto que interroga. Não só a sociedade e a política, mas também a literatura, os processos de tornar-se autor e de manter-se autor, em todo e qualquer lugar no qual o lugar de autor é ainda primordialmente tomado como sinonímia de um tipo muito específico de sujeito - homem, branco. Por essa razão, Quarto de despejo provocou um abalo sísmico no sistema literário; porque foi capaz de traduzir em ato um principio da autora: "na minha opinião escreve quem quer". Em consequência, Carolina abriu os caminhos para que possamos hoje pensar sensibilidade estética e elaboração narrativa como um dever aberto, e não como um a priori restrito a determinadas conjugações sociais, que tornam alguns sujeitos "legítimos" para serem autores e outros não.»

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Carolina Maria de Jesus

«O texto de Carolina é acima de tudo um texto que interroga. Não só a sociedade e a política, mas também a literatura, os processos de tornar-se autor e de manter-se autor, em todo e qualquer lugar no qual o lugar de autor é ainda primordialmente tomado como sinonímia de um tipo muito específico de sujeito - homem, branco. Por essa razão, Quarto de despejo provocou um abalo sísmico no sistema literário; porque foi capaz de traduzir em ato um principio da autora: "na minha opinião escreve quem quer". Em consequência, Carolina abriu os caminhos para que possamos hoje pensar sensibilidade estética e elaboração narrativa como um dever aberto, e não como um a priori restrito a determinadas conjugações sociais, que tornam alguns sujeitos "legítimos" para serem autores e outros não.»

Carolina Maria de Jesus

«O texto de Carolina é acima de tudo um texto que interroga. Não só a sociedade e a política, mas também a literatura, os processos de tornar-se autor e de manter-se autor, em todo e qualquer lugar no qual o lugar de autor é ainda primordialmente tomado como sinonímia de um tipo muito específico de sujeito - homem, branco. Por essa razão, Quarto de despejo provocou um abalo sísmico no sistema literário; porque foi capaz de traduzir em ato um principio da autora: "na minha opinião escreve quem quer". Em consequência, Carolina abriu os caminhos para que possamos hoje pensar sensibilidade estética e elaboração narrativa como um dever aberto, e não como um a priori restrito a determinadas conjugações sociais, que tornam alguns sujeitos "legítimos" para serem autores e outros não.»

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