Clavicórdio (2ª Edição) ESGOTADO

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Andreia C. Faria

Clavicórdio (Língua Morta, Fevereiro de 2020) é o primeiro livro em prosa de Andreia C. Faria (n. 1984), poeta que viu a reunião da sua obra ser distinguida com o Prémio Literário Fundação Inês de Castro em 2019.

«Deve-se saber sofrer sem resignação, mas também sem revolta, era o que dizia a mim mesma. Também sem espanto. Sofrer como se o sofrimento não se me dirigisse. E, no entanto, a quem mais poderia estar ele destinado, o meu sofrimento? Eu não sofria por amor do mundo. Não encontrava na empatia o bem electrizante, a hipótese de subversão dentro do mal. Mas agora Eva é o amor do mundo. Ela é todo o sofrimento e a sua recusa. É a beleza de tudo o que é cruel. O deleite perante a injustiça. Não perdeu o interesse pela vida, Eva.»

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Andreia C. Faria

Clavicórdio (Língua Morta, Fevereiro de 2020) é o primeiro livro em prosa de Andreia C. Faria (n. 1984), poeta que viu a reunião da sua obra ser distinguida com o Prémio Literário Fundação Inês de Castro em 2019.

«Deve-se saber sofrer sem resignação, mas também sem revolta, era o que dizia a mim mesma. Também sem espanto. Sofrer como se o sofrimento não se me dirigisse. E, no entanto, a quem mais poderia estar ele destinado, o meu sofrimento? Eu não sofria por amor do mundo. Não encontrava na empatia o bem electrizante, a hipótese de subversão dentro do mal. Mas agora Eva é o amor do mundo. Ela é todo o sofrimento e a sua recusa. É a beleza de tudo o que é cruel. O deleite perante a injustiça. Não perdeu o interesse pela vida, Eva.»

Andreia C. Faria

Clavicórdio (Língua Morta, Fevereiro de 2020) é o primeiro livro em prosa de Andreia C. Faria (n. 1984), poeta que viu a reunião da sua obra ser distinguida com o Prémio Literário Fundação Inês de Castro em 2019.

«Deve-se saber sofrer sem resignação, mas também sem revolta, era o que dizia a mim mesma. Também sem espanto. Sofrer como se o sofrimento não se me dirigisse. E, no entanto, a quem mais poderia estar ele destinado, o meu sofrimento? Eu não sofria por amor do mundo. Não encontrava na empatia o bem electrizante, a hipótese de subversão dentro do mal. Mas agora Eva é o amor do mundo. Ela é todo o sofrimento e a sua recusa. É a beleza de tudo o que é cruel. O deleite perante a injustiça. Não perdeu o interesse pela vida, Eva.»

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