Memórias, Aparições e Arritmias
Yara Nakahanda Monteiro
O primeiro livro de poesia de Yara Nakahanda Monteiro tem passado e futuro, memórias e sonhos.
Poesia – Maiores de 18 anos
«Trineta da escravatura, bisneta da mestiçagem, neta da independência e filha da diáspora», Yara Nakahanda Monteiro (Huambo, 1979) estreia-se na poesia com um registo íntimo, tateando nas palavras a essência da condição feminina, da natureza, da identidade e da pertença, das memórias e dos sonhos.
Tranço o cabelo
dizem
quero parecer mais preta
Faço brushing
dizem
quero parecer mais branca
Na frente quente vinda do hemisfério sul
os caracóis secam desordenados
perguntam quero parecer de onde?
“Eu sou de onde estou.”
Os seus poemas transportam-nos para outros tempos e espaços: o da infância e adolescência na periferia de Lisboa; o das histórias da vida em Angola, contadas pela avó. Neles brotam desassossegos rabiscados em cadernos, esboçam-se trilhos imaginados a partir das grandes questões que definem quem somos. A meio caminho, corre a vida de todos os dias e surge uma voz literária envolvente, encantatória, impossível de ignorar. Qualquer ressonância com a realidade é poesia.
Yara Nakahanda Monteiro
O primeiro livro de poesia de Yara Nakahanda Monteiro tem passado e futuro, memórias e sonhos.
Poesia – Maiores de 18 anos
«Trineta da escravatura, bisneta da mestiçagem, neta da independência e filha da diáspora», Yara Nakahanda Monteiro (Huambo, 1979) estreia-se na poesia com um registo íntimo, tateando nas palavras a essência da condição feminina, da natureza, da identidade e da pertença, das memórias e dos sonhos.
Tranço o cabelo
dizem
quero parecer mais preta
Faço brushing
dizem
quero parecer mais branca
Na frente quente vinda do hemisfério sul
os caracóis secam desordenados
perguntam quero parecer de onde?
“Eu sou de onde estou.”
Os seus poemas transportam-nos para outros tempos e espaços: o da infância e adolescência na periferia de Lisboa; o das histórias da vida em Angola, contadas pela avó. Neles brotam desassossegos rabiscados em cadernos, esboçam-se trilhos imaginados a partir das grandes questões que definem quem somos. A meio caminho, corre a vida de todos os dias e surge uma voz literária envolvente, encantatória, impossível de ignorar. Qualquer ressonância com a realidade é poesia.
Yara Nakahanda Monteiro
O primeiro livro de poesia de Yara Nakahanda Monteiro tem passado e futuro, memórias e sonhos.
Poesia – Maiores de 18 anos
«Trineta da escravatura, bisneta da mestiçagem, neta da independência e filha da diáspora», Yara Nakahanda Monteiro (Huambo, 1979) estreia-se na poesia com um registo íntimo, tateando nas palavras a essência da condição feminina, da natureza, da identidade e da pertença, das memórias e dos sonhos.
Tranço o cabelo
dizem
quero parecer mais preta
Faço brushing
dizem
quero parecer mais branca
Na frente quente vinda do hemisfério sul
os caracóis secam desordenados
perguntam quero parecer de onde?
“Eu sou de onde estou.”
Os seus poemas transportam-nos para outros tempos e espaços: o da infância e adolescência na periferia de Lisboa; o das histórias da vida em Angola, contadas pela avó. Neles brotam desassossegos rabiscados em cadernos, esboçam-se trilhos imaginados a partir das grandes questões que definem quem somos. A meio caminho, corre a vida de todos os dias e surge uma voz literária envolvente, encantatória, impossível de ignorar. Qualquer ressonância com a realidade é poesia.